Cultura

Muay Thai Acessórios

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Sociedade e Seus Preceitos

Postado em janeiro 1, 2010  por adailtec

Gostaria de compartilhar com vocês um pensamento que me ocorre, e que com certeza não apenas a mim, mas a toda sociedade, de forma que a melhor maneira encontrada por nós para lidar com isso é ignorar e seguir regras as quais ninguém sabe quem criou.

A melhor maneira de explicar algo é através de exemplos, metáforas, histórias etc., e utilizando vocabulário coerente com a situação.

Um bom exemplo inicial é uma citação que ocorreu com um casal:

Ele sempre a buscava em sua casa às sextas-feiras ou finais de semana por volta de 21 ou 22 horas. Quando saia, ela se despedia de seu pai e de sua mãe e dizia: “mãe estou indo na casa dele ver filmes”, obviamente que ela não saía com esse intuito e só retornava por volta de 3 a 4 horas da manhã, pois, apesar do longo tempo de namoro ela não dormia fora de casa.

Certa noite, ela disse a seguinte frase “nossa eu vou chegar em casa com o cabelo molhado, o que minha mãe vai pensar?”.

Não resistindo à frase e tentando ser sutil, ele responde:

Você tem 24 anos e namora a mais de um ano, você já parou para pensar o que sua mãe, seus irmãos, seu pai e vizinhos pensam quando você toma banho, se arruma e sai as 22h e volta de madrugada?

Pensam a mesma coisa, porém de formas diferentes, exemplo:

A mãe – Nossa minha filhinha já é mocinha, toda encantada com seu namoradinho, aí como era bom quando tinha essa idade. Ela chega em casa até mais feliz depois dessas noites de amor pontuais que ela tem.

O pai – Filho da put* comendo minha filha, a gente se mata pra criar e depois de tudo pronto vem um cara desse aqui toda semana, leva, come e traz de volta, é fod*.

A irmã mais nova – He He He, a lá, ela vai fazer coisas com o namorado He He He.

O irmão e os amigos – Óh lá o maluquinho que ta comendo sua irmã, é ela não sou eu, tô nem ai .

O cachorro – É hoje ela ta no cil.

Agora uma pergunta simples: se todos sabem o que ela vai fazer na casa do namorado religiosamente toda semana, porque não somos realistas? Porque não dizer: “Pai, Mãe tô indo na casa dele pra fazer sexo, vou voltar de madrugada tchau beijos”.

Ou ao menos, ser realista, porém sutil: “tô indo pra casa dele namorar”, caso perguntem basta dizer: ”se duas pessoas se amam elas fazem amor!”, não é simples?!

Parte II

Caso Prostitutas

Tudo isso foi só uma introdução para o foco principal.

Um outro exemplo foi dado por uma pessoa que trabalhava em uma loja em frente a um puteiro e observando a rotina de trabalho das “profissionais”, almoçando na mesma mesa que elas e tendo uma convivência, percebeu um fato interessante, que leva a pensar em uma questão.

Quem são as verdadeiras putas e putos da sociedade?

No meio da semana, durante o dia, o puteiro tem uma rotina totalmente diferente do que a maioria das pessoas pensam, nada de bebidas, shows, jogos, mas sim um público composto por velhos, deficientes, moradores de rua, imigrantes ilegais e sujeitos com problemas psicológicos diversos. E não para por ai, além de ter esse público “barra pesada”, muitas ainda tem que sair às pressas para ir pra faculdade, encontrar com seus namorados, etc. É isso mesmo, elas tem namorados. Tem a rotina mensal da vigilância sanitária e ainda tem que manter o bom humor e sorriso no rosto independente dos problemas pessoais. Parece exagero, mas é de partir o coração ver a puta mais sorridente de todas, trabalhando com os olhos inchados por ter chorado a noite toda. Realmente é um trabalho para poucos.

Voltando ao assunto “namorado”, a maioria não beija na boca e nem faz sexo anal, pois esses prazeres são reservados apenas para seus namorados ou esposos, os quais elas não “traem”, encaram apenas como trabalho, recusam propostas de viagens o de dinheiro fora do horário de expediente afins.

Resumindo, se cuidam, estudam, não traem e trabalham pesado… pelo menos uma parte delas!

Em contra partida vejamos um outro exemplo interessante:

Havia um rapaz que morava na casa dos pais, tinha um trabalho simples, jogava futebol, andava de bicicleta e tinha uma namorada. Um jovem comum e até com um pensamento considerado antiquado hoje em dia, ele dizia: Pra mim ela é suficiente, gosto dela e a gente se da bem.

Passado algum tempo, ele se separou da namorada, mudou de emprego, comprou um carro do ano e começou a fazer faculdade. Foi onde iniciou toda a sua mudança.

Certo dia, ele estava passando na rua em que mora desde que nasceu com seu carro novo, e uma vizinha, “gostosa” e que é moradora da mesma rua também há muito tempo, e que nunca havia notado sua existência até aquele dia, disse a seguinte frase: “quando te vi passar aqui de carro seus olhos verdes me encantaram!”. Observação importante, o carro tinha vidros filmados e ar condicionado, impossibilitando ver quem está dentro. Por fim, ela foi para o banco de trás e fizeram tudo que podiam. Hoje, se perguntar a esse rapaz como são seus relacionamentos, a resposta é simples: É pegar e descartar, sem compromisso, só por diversão, não tenho DR, transo com as melhores, não preciso dar presentes e nem aguentar sogras.

Parte III

As outras putas ou verdadeiras.

Vou colocar um exemplo bem simples e sem muitos detalhes com o intuito apenas de enfatizar a ideia principal de moralidade composta pela sociedade.

Um rapaz, vindo de uma balada dormiu no ônibus e acordou no ponto final, com o barulho do cobrador acordando uma moça na mesma situação.

Olharam um para o outro, sorriram e foram caminhando juntos na mesma direção, trocaram telefones, combinaram de se encontrar na casa dele e definiram tudo o que fariam. Chegando sábado, ela foi até a casa dele, mesmo com a distância que é de quase três horas, fizeram tudo o que podiam e uma semana depois ele aceitou o convite de ir até a casa dela retribuir o “favor”, porém ele levou um amigo (ou melhor dizendo um segurança), ela convidou uma amiga e fizeram novamente tudo que tinha direto, inclusive os dois que nem se conheciam fizeram o mesmo.

Para que essa moça fosse chamada de prostituta só faltou uma transação em dinheiro.

Pense na seguinte situação:

_ Alo, é do puteiro?

_ Sim.

_ Gostaria de uma puta assim, assim, assado.

_ Ok, lembrando que nossas meninas não gostam que gozem na boca e nem de sexo anal.

_Ok.

_ Já ia me esquecendo para semana que vem separa essa e mais outra para meu amigo.

_Sim, anotado, batata frita e coca cola acompanha Sr.?

_ Só isso mesmo, obrigado.

Pior não para por ai!

Enquanto isso no ambiente profissional…

Dois companheiros de trabalho conversando via comunicador.

Resumido e sem emotions.

Ela -Oi

Ele -Oi

Ela -Não fala mais comigo metido?

Ele -Sim sempre falo.

Ele -Inclusive ia falar pra marcamos alguma coisa.

Ela -O que tem de bom perto da sua casa?

Ele -Várias coisas.

Ela -Ok eu vou lá sábado.

Ele -Fechado então por volta das 22:00, ai depois eu ti levo embora.

Ela -Posso levar uma amiga?

Ele -QUE!!!!????

Ela -Deixa de ser bobo ela vai com o namorado dela e volta antes, se eu to indo na sua casa, eu sei o que você quer e o que vamos fazer…

Ele -Deixa pra levar ela uma próxima vez.

Ela -Combinado então.

Ela -Tchau.

Final da história, o mesmo das outras, com tudo que tem direito etc.

Segunda feira na empresa…

Ele -Oi

Ela -Oi

Ele -Você pode separar tais documentos pra mim?

Ela -Sim

Ele -Obrigado

Vamos pensar, quem é verdadeira puta, uma prostituta ou as pessoas nos exemplos?

Enfim finalmente o final!

Mantendo essa linha de exemplos daria dois livros: “desde sexo em lugares públicos” e “promiscuidade total e autorizada com os envolvidos conscientes que traem e estão sendo traídos”.

Para finalizar alguns conteúdos interessantes do café filosófico da rede cultural com temas na mesma linha de raciocínio os quais eu recomendo.

Ser prostituta de luxo ou dona de casa?

Imaginem se as mulheres pudessem escolher, tente colocar na balança vantagens e desvantagens.

A sociedade gosta de fazer amor ou sexo?

Um simples comentário, se gosta de amor porque o papai e mamãe vão ao motel comemorar o aniversário de casamento?

A sociedade tolera tudo relacionado a sexo? Desde que não misture com os valores impostos por ela.

É fácil entender, a pedofilia sempre esteve a solta e ainda esta, basta ir em cidades isoladas ou acessar a internet, porém se o envolvido com a pedofilia for um padre, pronto, o escândalo esta formado.

Outro lado do pré-conceito: Donas de casa veem na televisão, ou em grandes outdoors no centro da cidade propagandas de revistas pornôs, sexshop, manequins sensuais etc. E não reclamam até ver seu filho com uma revista dessas.

Como prometi no começo não tenho resposta, mas já que todos gostam de pensar em sexo pensem nesses assuntos…

(Adailton G. Ferreira 2010)

Mas que Droga!

Postado em novembro 1, 2009  por adailtec

Continuando a saga da sociedade que é vista por todos, porém observada por poucos, abordamos agora um assunto que atinge grande parte da população, as Drogas.

Sempre vejo as pessoas dizerem, que têm a mesma opinião em relação às drogas, elas só prejudicam, e como o próprio nome diz, “é realmente uma droga”, sejam evangélicos, católicos, bandidos ou estudantes todos sempre falam a mesma coisa.

Observando amigos, vizinhos e pessoas que me cercam, reparei algo bem interessante e compartilho com vocês agora, lembrando que eu não sou usuário de nenhum tipo de droga, aliás, faço parte do famoso grupo do “Não bebe, Não fuma, Não …” , entretanto não tenho nada contra quem utiliza  drogas, na realidade se eu não conhecesse pessoas que usam drogas, dirigem embriagadas, fumam, tomam bombas e afins, sinceramente não teria  80% dos meus amigos  e os outro 20% teriam vícios como internet, religião, jogos  ou  os dois e até mesmo os três, porque não?

Enfim, vamos lá, como em todos os outros artigos, não estou impondo minha opinião e sim dividindo um pensamento para que compartilhem vossas opiniões.

Para facilitar o entendimento, vou começar com exemplos. Vejam que interessante, não é de hoje que o desemprego assola a sociedade e é normal vermos reportagens sobre esse assunto ou conhecermos pessoas que estão desempregadas há vários meses ou até mesmo anos, pessoas de bem, honestas, de família, religiosas, estudadas, entre outros, porém pertinho de casa, tive um exemplo bem diferente, na realidade não um mais cinco exemplos que se repete quase que simultaneamente.

O primeiro ficou preso por quatro anos por tráfico, atual usuário de cocaína e maconha, casado e tem um filho, já o segundo teve apenas uma passagem rápida pela prisão por roubo de carro na adolescência, também é usuário assíduo de maconha e cocaína e mora com seus pais, o terceiro nunca teve passagem pela prisão, sempre usou maconha e bebida alcoólica, e mora sozinho, o quarto tem problemas de alcoolismo na família e também bebe toda sexta sábado e domingo e eventualmente na semana, por fim o quinto elemento, toma bomba, bebe até cair, frequenta heavys, toma balinha, bolinha, doce (êxtase) etc.

Seguindo com a descrição, dois deles tem ensino médio completo na base do supletivo, os outros dois tem ensino médio incompleto, e um possui nível superior, dois já foram evangélicos, um de família tradicional católica, e dois nunca seguiram nenhuma religião, por incrível que pareça nenhum deles é corintiano (nada contra, mas nada a favor).

Infelizmente a descrição dos perfis de cada um é normal, mas o que me chamou muito a atenção é o fato de que a mídia divulga o desemprego, porém como esses camaradas com pouco estudo, oriundos da periferia e viciados não ficam desempregados, tem seus bens e família e vida feliz?

  Vejo pessoas com ótimos currículos, experiência e formação, desempregadas há meses, pessoas esforçadas e politicamente corretas, desempregadas ou vivendo na pura miséria, enquanto esses indivíduos tem carro, moto, casa e principalmente família, não prejudicam seus vizinhos e também não mudam, se é que precisam mudar.

Um dia conversando com um amigo ele desenvolveu a seguinte teoria:

“Se você é viciado, você precisa de dinheiro para sustentar o seu vício, se você roubar uma hora ou outra será preso ou morto, desta forma acaba sendo um incentivo para não ficar desempregado.”

E você que está desempregado, tem algum incentivo ou está esperando que o Senhor entregue um emprego em suas mãos?

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 Continuing the saga of the society that is seen by all, but observed by few, now let’s approach a subject that affects most of the population, The Drugs. I always see people say, they always have the same opinion about drugs, they only harm, and as the name says, “really sucks”, could be evangelicals, Catholics, bandits or all students always say the same thing… Watching friends, neighbors and people around me, I noticed something very interesting and I share with you now, To remembering I am not user of any drug, incidentally, I am part of the famous group “Do not drink, do not smoke, do not .. . “, however I have nothing against people who use drugs, in fact if I did not know people who use drugs, drive drunk, smoke, take bombs and others think like this, honestly would not have 80% of my friends and another 20% have addictions like internet, religion, games or even  addicted in more then three. Anyway, come, as in all the other articles, I am not imposing my opinion but sharing a thought, for you can show your opinions. To facilitate understanding, we’ll start with examples. How interesting, is not today that unemployment plaguing the society and it is normal to see reports on this subject or know people who are unemployed for several months or even years, good people, honest, family, religious, students, among others, however close to my home, I had a very different example, not actually a plus five examples that repeats almost simultaneously. The first was jailed for four years for trafficking,  user of cocaine and marijuana, married and has a son, while the second had only a quick pass by the jail for car theft in adolescence, is also frequent user of marijuana and cocaine, and live with your parents, the third never had passage by imprisonment, always used marijuana and alcohol, and live alone, the room has alcohol problems in the family but he drinks every friday Saturday and Sunday and possibly week, finally The Fifth Element, takes pump, drink till you drop, go to raves, takes ecstasy etc. Continuing with the description, two of them have completed high schoo, the other two have incomplete secondary education, two have higher education, has two evangelicals have been a traditional Catholic family, and two never followed any religion. Unfortunately the description of each of the profiles is normal, but what caught my attention is the fact that the media publishes unemployment, but as these comrades with little study, originating from the periphery and addicts are not unemployed, have their assets and family and has a happy life? I see people with great resumes, experience and training, unemployed for months, work hard and politically correct people, either unemployed or living in pure misery, as these individuals have a car, bike, house and mostly family, not harm their neighbors and also do not change but maybe not need to change. One day talking with a friend he developed the following theory: “If you’re addicted, you need cash to sustain their addiction, if you steal one time or another will be arrested or killed in this way turns out to be an incentive not to become unemployed.” And you who is unemployed, has some incentive? or is waiting for the Lord will deliver a job on your hands?

Marketing Para Pedinte

Postado em outubro 8, 2009  por adailtec

Eu sou uma pessoa que não costumo andar de ônibus, sempre dei preferência a andar de bicicleta, carro, trem, moto ou a pé, porém ultimamente tenho usado muito o trem, esse “muito” seria diariamente para ir ao serviço, voltar para casa, ir para a faculdade e retornar para casa novamente.
Nessa minha verdadeira viagem diária tenho observado uma modalidade que vem crescendo a cada dia de diversas formas e lugares, mas em especial no trem.
Dado o tamanho crescimento, em minha opinião essa área merece uma maior atenção por grupos de especialistas, pois vem demonstrando um promissor mercado em acessão.
Outro dia, vindo ao trabalho, logo de manhã com o trem lotado havia um deficiente visual esmolando, logo pensei comigo: horário de pico o trem extremamente lotado e justamente agora esse rapaz resolve pedir esmola? Porque justamente agora e não mais tarde?
A resposta não tardou, ao voltar para casa à tarde que é um período de menor movimento deparei com uma cena que me deixou estarrecido a cada estação entra um pedinte seja ele deficiente visual, cadeirante, andarilho, imigrantes, desempregados etc.
Deste dia em diante passei a observar esse tipo de ação com maior atenção e verifiquei que cada um tem seu script, desde do mais simples aos mais arrojados, seus lugares estratégicos, artifícios de media, apelos emocionais e muita criatividade dentre eles alguns me chamaram a atenção:
Houve um tempo em que era simplesmente andar pelo vagão com a mão estendida,  hoje esse comportamento já não tem o mesmo resultado, veja alguns exemplos que realmente chamaram minha atenção.
Um dos mais interessantes e surpreendentes que  vi foi em um ônibus, eu nem sabia que havia essa prática em ônibus também.
Um rapaz junto com uma criança entra no coletivo, pede autorização ao motorista e ao cobrador e faz o seguinte discurso:
Senhoras e senhores estou aqui humildemente pedindo a colaboração de vocês, pois acabou meu gás, estou desempregado e moro na zona leste (OBS: eu estava em Carapicuíba), no ônibus ele recebeu doações de no mínimo 20 pessoas, se realmente é verdade que ele morava na zona leste e veio fazendo isso em diversos ônibus, com certeza ele já tinha dinheiro suficiente para comprar um botijão cheio mais um fogão! Mas o foco nesse artigo não é matemático e sim puramente marketing.
Outro caso interessante ocorrido no trem foi uma senhora alegando câncer, desemprego etc., aos prantos e se desmanchando em lágrimas implorava pelo amor de Deus qualquer ajuda por coincidência ela desceu na mesma estação que eu, e ficamos sentados no mesmo banco, o irônico é que no exato momento que ela saiu do vagão, as lágrimas sumiram, a respiração normalizou e ela calmamente contava o dinheiro recebido.
Para que não se torne uma leitura cansativa citarei apenas algumas partes de  alguns casos.
Já presenciei: “Pode me dar uma ajuda, pois preciso fazer uma entrevista e estou sem dinheiro para passagem”, “Alguém pode me ajudar, pois acabei de sair da cadeia por assassinato matei o estuprador da minha filha”, “Me ajudem, pois fui despejado hoje”, “Tenho meningite, labirintite, pneumonia, derrame” e o interessante é que saiu reclamando que só tinha pão duro no vagão’” e por ai vai.
Fora os slogans: “Melhor pedir de que roubar” “Poderia ser você”, “Uma quantia que não lhe fará falta”,” Qualquer coisa serve”, “Aceito vale transporte/refeição” e etc.
Venhamos e convenhamos é ou não é um mercado promissor, imaginem um analista fazendo seu trabalho ele diria:
Fale em alto e bom tom, não fale apenas nas extremidades do vagão, olhe no olho de cada um na hora de pedir, use vestes adequadas, envolva o público com histórias, use o sentimento.
Pense bem sobre esse assunto, a evolução foi tanta que os famosos “marreteiros” tiveram que rebolar para combater essa concorrência desleal, diversificaram os produtos fazem teatrinho do tipo “Entra dois vendedores um em cada ponta do vagão passam vendendo a mercadoria por exemplo a 3,00 duas por 5,00 em seguida um vendedor diz
OLHA O RAPA!!!(segurança) ta no outro vagão, vamos ter que queimar a mercadoria!(Vender mais barato)” então começam a vender a R$1,00 ,entre outros.
Achei legal compartilhar essas experiências mesmo sendo engraçado, não deixa de ser trágico.
(Adailton G. Ferreira 2007 Revisão Rosana Yamauchi)