Gostaria de compartilhar com vocês um pensamento que me ocorre, e que com certeza não apenas a mim, mas a toda sociedade, de forma que a melhor maneira encontrada por nós para lidar com isso é ignorar e seguir regras as quais ninguém sabe quem criou.
A melhor maneira de explicar algo é através de exemplos, metáforas, histórias etc, e utilizando vocabulário coerente com a situação.
Um bom exemplo inicial é uma sitação que ocorreu com um casal:
Ele sempre a buscava em sua casa às sextas-feiras ou finais de semana por volta de 21 ou 22 horas. Quando saia, ela se despedia de seu pai e de sua mãe e dizia: “mãe estou indo na casa dele ver filmes”, obviamente que ela não saía com esse intuito e só retornava por volta de 3 a 4 horas da manha, pois, apesar do longo tempo de namoro ela não dormia fora de casa.
Certa noite, ela disse a seguinte frase “nossa eu vou chegar em casa com o cabelo molhado, o que minha mãe vai pensar ?”.
Não resistindo à frase e tentando ser sutil, ele responde:
Você tem 24 anos e namora a mais de um ano, você já parou para pensar o que sua mãe, seus irmãos, seu pai e vizinhos pensam quando você toma banho, se arruma e sai as 22h e volta de madrugada?
Pensam a mesma coisa porém de formas diferentes, exemplo:
A mãe – Nossa minha filhinha já é mocinha, toda encantada com seu namoradinho, ai como era bom quando tinha essa idade. Ela chega em casa até mais feliz depois dessas noites de amor pontuais que ela tem.
O pai – Filho da put* comendo minha filha, a gente se mata pra criar e depois de tudo pronto vem um cara desse aqui toda semana, leva, come e trás de volta, é fod*.
A irmã mais nova – He He He, a lá, ela fazer coisas com o namorado He He He.
O irmão e os amigos – Óh lá o maluquinho que ta comendo sua irmã , é ela não sou eu, to nem ai .
O cachorro – É hoje ela ta no cil.
Agora uma pergunta simples: se todos sabem o que ela vai fazer na casa do namorado religiosamente toda semana, porque não somos realistas? Porque não dizer: “Pai , Mãe to indo na casa dele pra fazer sexo, vou voltar de madrugada tchau beijos”.
Ou ao menos, ser realista, porém sutil: “to indo pra casa dele namorar”, caso perguntem basta dizer: ”se duas pessoas se amam elas fazem amor!”, não é simples?!
Parte II
Caso Prostitutas
Tudo isso foi só uma introdução para o foco principal.
Um outro exemplo foi dado por uma pessoa que trabalhava em uma loja em frente a um puteiro e observando a rotina de trabalho das “profissionais”, almoçando na mesma mesa que elas e tendo uma convivencia, percebeu um fato interessante, que leva a pensar em uma questão.
Quem são as verdadeiras putas e putos da sociedade?
No meio da semana, durante o dia, o puteiro tem uma rotina totalmente diferente do que a maioria das pessoas pensam, nada de bebidas, shows, jogos, mas sim um público composto por velhos, deficientes, moradores de rua, imigrantes ilegais e sujeitos com problemas psicológicos diversos. E não para por ai, além de ter esse publico “barra pesada”, muitas ainda tem que sair às pressas para ir pra faculdade, encontrar com seus namorados,etc. É isso mesmo, elas têem namorados. Tem a rotina mensal da vigilância sanitária e ainda tem que manter o bom humor e sorriso no rosto independente dos problemas pessoais. Parece exagero, mas é de partir o coração ver a puta mais sorridente de todas, trabalhando com os olhos inchados por ter chorado a noite toda. Realmente é um trabalho para poucos.
Voltando ao assunto “namorado”, a maioria não beija na boca e nem faz sexo anal, pois esses prazeres são reservados apenas para seus namorados ou esposos, os quais elas não “traem”, encaram apenas como trabalho, recusam propostas de viagens o de dinheiro fora do horário de expediente afins.
Resumindo, se cuidam, estudam, não traem e trabalham pesado… pelo menos uma parte delas!
Em contra partida vejamos um outro exemplo interessante:
Havia um rapaz que morava na casa dos pais, tinha um trabalho simples, jogava futebol, andava de bicicleta e tinha uma namorada. Um jovem comum e até com um pensamento considerado antiquado hoje em dia, ele dizia: Pra mim ela é suficiente, gosto dela e a gente se da bem.
Passado algum tempo, ele se separou da namorada, mudou de emprego, comprou um carro do ano e começou a fazer faculdade. Foi onde iniciou toda a sua mudança.
Certo dia, ele estava passando na rua em que mora desde que nasceu com seu carro novo, e uma vizinha, “gostosa” e que é moradora da mesma rua também ha muito tempo, e que nunca havia notado sua existência até aquele dia, disse a seguinte frase: “quando te vi passar aqui de carro seus olhos verdes me encantaram!”. Observação importante, o carro tinha vidros filmados e ar condicionado, impossibilitando ver quem esta dentro. Por fim, ela foi para o banco de trás e fizeram tudo que podiam. Hoje, se perguntar a esse rapaz como são seus relacionamentos, a resposta é simples: É pegar e descartar, sem compromisso, só por diversão, não tenho DR, transo com as melhores, não preciso dar presentes e nem agüentar sogras.
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Parte III
As outras putas ou verdadeiras.
Vou colocar um exemplo bem simples e sem muitos detalhes com o intuito apenas de enfatizar a idéia principal de moralidade composta pela sociedade.
Um rapaz, vindo de uma balada dormiu no ônibus e acordou no ponto final, com o barulho do cobrador acordando uma moça na mesma situação.
Olharam um para o outro, sorriram e foram caminhando juntos na mesma direção, trocaram telefones, combinaram de se encontrar na casa dele e definiram tudo o que fariam. Chegando sábado, ela foi até a casa dele, mesmo com a distância que é de quase três horas, fizeram tudo o que podiam e uma semana depois ele aceitou o convite de ir até a casa dela retribuir o “favor”, porém ele levou um amigo (ou melhor dizendo um segurança), ela convidou uma amiga e fizeram novamente tudo que tinha direto, inclusive os dois que nem se conheciam fizeram o mesmo.
Para que essa moça fosse chamada de prostituta só faltou uma transação em dinheiro.
Pense na seguinte situação:
_ Alo, é do puteiro?
_ Sim.
_ Gostaria de uma puta assim, assim, assado.
_ Ok, lembrando que nossa meninas não gostam que gozem na boca e nem de sexo anal.
_Ok.
_ Já ia me esquecendo para semana que vem separa essa e mais outra para meu amigo.
_Sim, anotado, batata frita e coca cola acompanha Sr.?
_ Só isso mesmo, obrigado.
Pior não para por ai!
Enquanto isso no ambiente profissional…
Dois companheiros de trabalho conversando via MSN.
Resumido e sem emotions.
Ela -Oi
Ele -Oi
Ela -Não fala mais comigo metido?
Ele -Sim sempre falo.
Ele -Inclusive ia falar pra marcamos alguma coisa.
Ela -O que tem de bom perto da sua casa?
Ele -Varias coisas.
Ela -Ok eu vou la sábado.
Ele -Fechado então por volta das 22:00, ai depois eu ti levo embora.
Ela -Posso levar uma amiga?
Ele -QUE!!!!????
Ela -Deixa de ser bobo ela vai com o namorado dela e volta antes, se eu to indo na sua casa, eu sei o que vc quer e o que vamos fazer…
Ele -Deixa pra levar ela uma próxima vez.
Ela -Combinado então.
Ela -Xau.
Final da história, o mesmo das outras, com tudo que tem direito etc.
Segunda feira na empresa…
Ele -Oi
Ela -Oi
Ele -Você pode separar tais documentos pra mim?
Ela -Sim
Ele -Obrigado
Vamos pensar, quem é verdadeira puta, uma prostituta ou as pessoas nos exemplos?
Enfim finalmente o final!
Mantendo essa linha de exemplos daria dois livros: “desde sexo em lugares públicos” e “promiscuidade total e autorizada com os envolvidos conscientes que traem e estão sendo traídos”.
Para finalizar alguns conteúdos interessantes do café filosófico da rede cultural com temas na mesma linha de raciocínio os quais eu recomendo.
Ser prostituta de luxo ou dona de casa?
Imaginem se as mulheres pudessem escolher, tente colocar na balança vantagens e desvantagens.
A sociedade gosta de fazer amor ou sexo?
Um simples comentário, se gosta de amor porque o papai e mamãe vão ao motel comemorar o aniversário de casamento?
A sociedade tolera tudo relacionado a sexo,? Desde que não misture com os valores impostos por ela.
É fácil entender, a pedofilia sempre esteve a solta e ainda esta, basta ir em cidades isoladas ou acessar a internet, porém se o envolvido com a pedofilia for um padre, pronto, o escândalo esta formado.
Outro lado do pré-conceito: Donas de casa vêem na televisão, ou em grades outdoors no centro da cidade propagandas de revistas pornôs, sexshop, manequins sensuais etc. e não reclamam até ver seu filho com uma revista dessas.
Como prometi no começo não tenho resposta mas já que todos gostam de pensar em sexo pensem nesses assuntos…
(Adailton G. Ferreira 2010)